Municípios brasileiros que não têm acesso à internet, podem se credenciar para recebê-la. Segundo o Diretor de Inclusão Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Américo Bernardes, as cidades terão oportunidade de se credenciar no Programa “Internet para Todos”, apontando os locais onde não há acesso.

Caberá então ao município, selecionar um terreno na localidade indicada, para que seja instalada uma antena para prestar o serviço. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) vai definir, ainda em janeiro, as primeiras 300 localidades que serão conectadas pelo programa Internet para Todos. Ainda segundo Américo Bernardes, uma parceria com o Ministério da Educação vai levar banda larga a 7 mil escolas públicas somente neste ano de 2018. Além disso, também está sendo finalizado um convênio com o Ministério da Saúde para colocar internet em 100% dos equipamentos de saúde do país, o que vai melhorar a qualidade do atendimento.

“O Internet para Todos tem por objetivo levar serviços de acesso a internet para as pessoas que moram em localidades onde esse serviço hoje não é prestado ou, quando muito, é prestado de forma inadequada. Nós mapeamos na ordem de 30 mil localidades: pequenas vilas que existem na zona rural, na beira das rodovias e que, de fato, os cidadãos não tem aí esta prestação de serviço. Então a ideia é que este serviço possa ser prestado”, declarou.

De acordo com as informações, o serviço não é gratuito, mas com preços reduzidos. Ele pretende possibilitar que pessoas que não tinham a oportunidade de ter acesso a internet, passem a ter. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o programa terá o fornecimento vindo de empresas que são prestadoras de serviços de telecomunicações. Aquelas que desejarem se credenciar, devem encaminhar para a Secretaria de Telecomunicações um documento com a solicitação, como explica Américo Bernardes.

Além de a empresa indicar a localidade de interesse, ela terá que demonstrar capacidade para atendê-la e apresentar uma proposta indicando velocidades, cronograma, estimativa de preço, tecnologia e serviço a ser ofertado, além de comprovar que atende aos requisitos previstos pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, para a prestação do Serviço de Comunicação Multimídia.

*Informações – Agência do Rádio