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Na Câmara de Lagoa de Itaenga, professores protestam em busca de direitos


Na Câmara de Lagoa de Itaenga, professores protestam em busca de direitos

Professores da rede municipal de ensino de Lagoa de Itaenga, estiveram na Câmara de Vereadores da cidade na última segunda-feira (5), para fazer reivindicações. De acordo com as informações, os educadores foram protestar sobre benefícios que não foram cumpridos. Entre as reclamações, estava o 13º salário que não teria sido devidamente pago, além do piso salarial, onde o reajuste de 6,81% não estaria sendo cumprido, além do Plano de Cargos e Carreiras. A presença dos profissionais em educação aconteceu sem a companhia do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), onde uma assembleia está marcada para o dia 14, com toda a categoria.

A Professora Rosilene, em entrevista ao radialista Francisco Jr da rádio Nova Carpina FM, falou sobre a ida dos educadores à Câmara para as cobranças. “Estamos aqui para reivindicar o que é nosso por direito. Como por exemplo nosso decênio, a nossa integridade salarial, principalmente do décimo terceiro, o qual nós tivemos perca da nossa polivalência, que é uma gratificação garantida por lei, a qual a prefeita retirou em dezembro, no pagamento do décimo terceiro, não nos deu nenhuma satisfação[..] Tivemos em 2016, cinco meses de perca de retroativo e em 2017 quatro meses, não queremos mais perder direitos”, declarou a educadora, que também reclamou sobre o Plano de Cargos e Carreiras, que na opinião dela, precisa ser revisto.

Ela também aproveitou para salientar que o movimento não teve a presença do sindicato, por ter sido pensado de forma voluntária e por conta do adiamento de um encontro devido à mudança na secretaria de educação. “Estamos aqui para reivindicar, unir força. Não é um movimento que o sindicato era ‘sabedor’, nem estava à frente, deste movimento. Foi algo voluntário, surgiu a ideia por meio de redes sociais de alguns professores, unirmos forças e aqui estamos para dizer à toda sociedade de Lagoa de Itaenga que nós queremos todos os nossos direitos, que são garantidos por lei e estão sendo negados”, concluiu.

A vereadora da oposição, Betânia Mendes (PTB), falou em entrevista ao radialista Francisco Jr, sobre a situação. Segundo ela, há falta de interesse do poder público municipal. “Isso já vem se arrastando desde o ano passado, eles (professores) sempre vem reivindicando, mas está sendo um total descaso por parte da gestão. A classe se reúne, mas há pessoas que passam ‘panos quentes’ e só quem sofre são os professores[…] A câmara tem cobrado, uma comissão foi feita para conversar com prefeito e nova Secretária de Educação, que eu soube aqui que não é a mesma do ano passado, aí você vê, é um ‘diz e não diz’, ‘um faz e um desmancha’ e aí a gente não sabe como fica a situação da classe dos professores”, finalizou.

Também em entrevistas cedidas, o Primeiro Secretário da Câmara, o parlamentar Rodrigo (PHS), salientou que a luta dos educadores precisa ser feita com equilíbrio e sensatez, onde disse que “não se pode contaminar a luta da categoria por melhoras, com a politicagem ou ideia de tirar proveito”, tendo que se respeitar as regras para iniciar as discussões e a legitimidade que é feita pelo sindicato. Já o presidente da casa, vereador Pedro Epfânio (PR), destacou que cedeu o local para fazer a articulação tanto com sindicato, como professores, para juntos se unirem e defenderem a categoria.


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