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No Maracanã, Itália estréia com gols dos craques de Balotelli e Pirlo


No Maracanã, Itália estréia com gols dos craques de Balotelli e Pirlo

Italianos comemoram o golaço de Pirlo (Foto: André Durão)

Eles não são ídolos por acaso. Por onde passam pelo Rio de Janeiro, ouvem os gritos de “Pirlo” e “Balotelli” como se fossem gênios do futebol pentacampeão mundial. Neste domingo, os dois mostraram os motivos por serem tão amados por italianos e agora serem admirados pelos brasileiros também. Foram decisivos e fizeram os gols da vitória da Azzurra por 2 a 1 sobre o México, no encerramento da primeira rodada do Grupo A da Copa das Confederações.

A Itália foi melhor durante todo o jogo. Balotelli começou como um trator, ganhando divididas, driblando e assustando em chutes de longe que Corona pegou. Pirlo apareceu bem menos, mas teve a eficiência dos gênios. Inspirado em Juninho Pernambucano, como revelou na entrevista de sábado, fez um golaço em cobrança de falta. Enquanto ouvia os torcedores gritarem o nome dele, acertou um chute preciso no ângulo direito.

Balotelli gol, México x Itália (Foto: Alexandre Durão)
Autor do gol da vitória, Balotelli é abraçado pelos companheiros (Foto: Alexandre Durão)

Chicharito até empatou após pênalti de Barzagli em Giovani dos Santos, mas o dia era italiano. O Balotelli “bonzinho” do início sumiu. Depois de se irritar com divididas e ser chamado de “v…” por atirar uma chuteira para longe, voltou a ser idolatrado ao usar sua maior característica: a força. Deixou três marcadores para trás e garantiu a primeira vitória da Azzurra.

Mas o Super Mario não passou ileso. Na comemoração, recebeu cartão amarelo por tirar a camisa e levou uma bronca do técnico Cesare Prandelli, uma semana depois de ter sido expulso contra a República Tcheca. Nada, porém, que estragasse a tarde em que os italianos conquistaram um pouco mais do Brasil.

A Itália chega aos três pontos, como os brasileiros, mas fica em segundo lugar no Grupo A por causa do saldo de gols (um contra três). Agora, enfrenta o Japão, quarta-feira, às 19h, na Arena Pernambuco. O México está zerado, assim como o Japão e pega a Seleção no mesmo dia, às 16h, no Castelão, em Fortaleza.

Pirlo faz golaço, e Chicharito empata

A força de Balotelli aliada à maestria de Pirlo levaram a Itália a começar melhor do que o México. A pressão foi grande no início. A Azzurra marcou a saída de bola e conseguiu controlar o jogo com tranquilidade, fazendo o adversário errar a cada tentativa de sair tocando. Dos quatro primeiros chutes, três saíram dos pés do Super Mario. Tudo em apenas oito minutos. Corona salvou duas vezes.

O México só conseguiu reagir quando passou a se movimentar mais pelo campo. Giovani dos Santos foi quem ganhou destaque em velocidade pelo lado esquerdo. Por lá, construiu uma grande chance ao roubar a bola de Abate e cruzar para trás. Guardado encheu o pé e acertou o travessão de Buffon.

Nas arquibancadas, mexicanos e italianos duelavam em gritos com os brasileiros. Em meio às manifestações dos estrangeiros surgiam as provocações entre as torcidas do Rio, com os coros de “Mengo” e “Vasco”. O confronto vocal só terminou quando o nome de Pirlo passou a ser exaltado. A resposta do camisa 21 foi imediata, aos 26. Após falta sofrida por Balotelli, o volante acertou o ângulo direito de Corona – que desistiu de esticar os braços ao pular para defender. Um golaço!

A tranquilidade da Itália durou pouco. Exatos sete minutos. A equipe famosa por ter um sistema defensivo forte cometeu um erro fatal. Giovani dos Santos roubou a bola de Barzagli e acabou derrubado pelo adversário na área. Chicharito Hernández, até então muito discreto, empatou de pênalti.

Chicharito Hernadez comemora, México x Itália (Foto: André Durão)
Chicharito comemora seu gol (Foto: André Durão)

Balotelli resolve na etapa final

O México mudou de postura no segundo tempo e passou a se arriscar mais no ataque. A estratégia diferente, porém, fez o time se abrir em demasia, principalmente no meio de campo, setor bastante povoado pelos italianos. O segundo gol da Azzurra quase surgiu em um lance semelhante ao primeiro. Pirlo bateu falta, a bola desviou na barreira, e Montolivo, quase na pequena área, desviou nas mãos de Corona.

A Itália continuou melhor com a ajuda dos adversários. Os mexicanos abusaram da sorte com faltas próximas da área. A cada marcação do árbitro, ecoavam os gritos de “Pirlo” pelo Maracanã. Em uma das oportunidades, o meio-campista quase acertou o canto direito alto de Corona.

A etapa final exibiu também um Balotelli diferente. A tranquilidade do primeiro tempo acabou. O centroavante chegou a encarar o zagueiro Torrado após dividida na lateral. Em seguida, esbravejou contra a arbitragem, que não marcou a falta que ele queria quando partia em velocidade com o zagueiro Moreno. Irritado, atirou um dos pés da chuteira para longe e recebeu vaias e xingamentos dos torcedores.

Balotelli precisou de pouco para responder. A Itália mostrou cansaço, diminuiu o ritmo e pouco criou para assustar. Mas, na única chance que teve no segundo tempo, o atacante garantiu a vitória. Aos 32 minutos, em passe de Giaccherini, superou a zaga na disputa de espaço com o corpo e tocou de pé direito na saída de Corona: 2 a 1. Os gritos de “Balotelli” ecoraram no Maracanã. O atacante – que não fugiu da polêmica ao tirar a camisa na comemoração e levar o cartão amarelo – também foi ovacionado ao ser substituído no fim do jogo, ouvindo outra manifestação de carinho: “Ah, é Balotelli!”.

Balotelli, México x Itália (Foto: André Durão)
Balotelli: reclamação, xingamento e aplausos do público (Foto: André Durão)
Fonte: globoesporte

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