Náutico realiza ação solidária ao visitar o menino Ryan em Hospital do Recife
A saúde é o maior patrimônio que o ser humano pode dispor. E quando o maior bem está em risco, é preciso estender solidariedade e atenção a quem precisa. Ciente dessa condição, representantes do Náutico e o atacante Marinho visitaram o menino Ryan, de 2 anos e sete meses, na tarde desta terça-feira (5), no setor pediátrico de um Hospital público, na Zona Oeste do Recife.
A rotina do pequeno Ryan foi alterada pela presença dos alvirrubros, que além de carinho e atenção, levaram presentes. Bola de futebol, boné, camisa, boneco e o mascote Timbu, tudo personalizado com as cores do clube. Mas o principal deles foi uma camisa oficial do Náutico, autografada pelos jogadores. “Ela será rifada para que consigamos levantar dinheiro para comprar o marca-passo de Ryan”, revela o padrinho do menino, Michel Santos.
Ao lado da mãe, dona Carolynne de Brito Lacerda, e do padrinho, Ryan era todo alegria com as visitas e os presentes. Simpático e atento a todos os movimentos, Ryan era só felicidade. “Estou muito feliz com essa iniciativa do Náutico. É uma conquista para gente”, comemora a mãe de Ryan. “A gente está fazendo a nossa parte, que é levar esperança e alegria a Ryan e seus familiares”, diz o representante dos atletas do Náutico, e completa: “É importante que todos se engajem nessa causa. Não só o Náutico, mas os outros clubes de Pernambuco também”, convoca Marinho.
SÍNDROME DE ONDINE
Ryan Tenório de Brito Barros, está na ala pediátrica daquele hospital desde que nasceu. Natural de Custódia, Sertão pernambucano, ele fora transferido para o Recife após o nascimento devido a uma rara síndrome chamada Ondine.
De acordo com o site www.ondine.com.br, a Síndrome de Ondine, ou CCHS, é uma desordem no sistema nervoso central que tem uma deficiência no controle autonômico da respiração, causando como principal sintoma a apneia durante o sono.
Dependendo da gravidade da síndrome, a dependência do suporte ventilatório pode chegar a 24 horas por dia, ou seja, nem mesmo quando está acordada, a pessoa consegue manter uma respiração satisfatória para a sua saúde.
A solução para resolver a situação de Ryan, segundo dona Carolynne, será implantar um marca-passo diafragmático. Mas o problema é que este aparelho custa R$ 600 mil e só é encontrado nos Estados Unidos. “Até o momento nós só conseguimos levantar R$ 8 mil. Precisamos ainda de muito mais para fazer a cirurgia de Ryan”, conta.
Como forma de mobilização, Carolynne informa que há uma campanha pelo FACEBOOK (facebook.com/pages/Ajude-Ryan) desde o começo do ano. E que, mais recentemente, iniciou outra pelo Instagran.
Quem quiser colaborar pode fazer doações, em quaisquer valores no banco:
Caixa Econômica Federal
Agência 1545
Operação 013
Conta 00025399-3.
A conta está no nome da avó materna de Ryan: Dona Mauricea Tenório de Brito e o CPF 628793084-53.
Fonte: Site Oficial do Náutico (José Gomes Neto)