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Polícia Federal deflagra em três cidades de Pernambuco a “Operação Coach” e apreende carros em nomes de investigados na “Operação Manager”


Polícia Federal deflagra em três cidades de Pernambuco a “Operação Coach” e apreende carros em nomes de investigados na “Operação Manager”

A Polícia Federal em Pernambuco, deflagrou na última sexta-feira (12) a “Operação Coach’’, nas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho com o objetivo de cumprir 9 Mandados de Busca e Apreensão exarados pela 13 ª Vara Federal de do Estado, com intuito de apreender veículos em nomes de investigados na Operação Manager.

Foram apreendidos 4 veículos sendo dois Honda Fit e Civic em Jaboatão e 2 Toyotas SW4 e Bandeirante, em Recife e no Cabo de Santo Agostinho. Na ação, foram utilizados 20  Policiais Federais que diligenciaram para as três cidades.

Entenda o caso – Segundo a Polícia Federal, a Operação Manager, deflagrada pela Polícia Federal e Força Tarefa Previdenciária no dia 12 de setembro de 2016, teve início no ano de 2015 e descobriu um grande esquema de concessão irregular de diversos benefícios previdenciários a pessoas residentes no Cabo de Santo Agostinho e arredores, os quais eram compostos pelo do Gerente da Agência da Previdência Social do INSS de São Lourenço da Mata, com a intermediação de funcionários e do Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Cabo de Santo Agostinho, que providenciavam a documentação falsa.

Uma vez concedido o benefício, tais pessoas eram ‘’convidadas’’ a obter empréstimos consignados, onde a maior parte desses valores era repassada para os membros da Organização Criminosa. O implemento desses empréstimos consignados foi feito com auxílio de um correspondente bancário.

Ainda de acordo com a PF, também participavam do esquema criminoso, empregados e pessoas de confiança do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Cabo de Santo de Agostinho, que aliciavam trabalhadores que não faziam jus aos benefícios, providenciando junto com seu presidente, a documentação falsa para que o benefício fosse posteriormente concedido pelo gerente da Agência da Previdência Social de São Lourenço da Mata. Estima-se um prejuízo financeiro na ordem de R$ 632.000,00 mensais na manutenção desses benefícios irregulares, com total estimado em 34 milhões aos cofres públicos.

Na época, foram cumpridos 2 Mandados de Prisão Preventiva, 6 Mandados de Busca e Apreensão e 4 Mandados de Condução Coercitiva. Os investigados foram denunciados por diversos crimes, inclusive por lavagem de dinheiro tendo o Ministério Público pugnado, no curso da ação penal, pela apreensão e alienação antecipada dos veículos dos denunciados.

Os integrantes da Organização Criminosa foram responsabilizados criminalmente pela prática dos crimes de estelionato contra o INSS, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema do governo, todos do Código Penal e associação criminosa. Caso sejam condenados, as penas somadas, podem chegar a 30 anos de reclusão.

 


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