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Ministério Público Federal denuncia 15 pessoas por desvio de verbas públicas na realização do São João de Petrolina


Ministério Público Federal denuncia 15 pessoas por desvio de verbas públicas na realização do São João de Petrolina

Uma denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF), em Petrolina/Juazeiro, contra 15 envolvidos em fraudes referentes a constituição e integração de organização criminosa. Segundo as informações, por meio de irregularidades em licitações, houve desvio de verbas públicas destinadas à realização do evento São João do Vale, em Petrolina (PE), em 2012 e 2013. Os autores da ação penal são os procuradores da República Filipe Albernaz Pires, Elton Luiz Moreira e Ticiana Andrea Nogueira.

Os acusados – São réus no processo o ex-prefeito Júlio Lóssio Macedo, considerado líder do esquema a partir das provas analisadas pelo MPF, o então secretário de Finanças da prefeitura e tio do ex-prefeito, Júlio Lóssio Filho, o então coordenador-geral de Licitações e Convênios do município, Mário Cavalcanti Filho, e Patrício Tadeu Valgueiro, que apesar de não ocupar cargo público à época, atuou no esquema como uma espécie de preposto do ex-prefeito.

Também são acusados os empresários da área de produção de eventos que tomaram parte na articulação da fraude: Marcelo Eduardo Vieira, Emerson Santos Souza e Gutemberg Arlindo Neto (conhecido como Berg). Ainda são réus no processo outras oito pessoas cooptadas para viabilizar os processos licitatórios irregulares que resultaram nas contratações ilícitas dos equipamentos para a estrutura dos shows, bem como dos artistas que se apresentaram no São João do Vale.

A Denúncia – Na ocasião, a ação é um desdobramento da Operação Midsummer, deflagrada em 2014. O prejuízo aos cofres públicos, em valor não atualizado, é de R$ 5,7 milhões. A partir da divisão de tarefas, os integrantes do grupo criminoso fraudaram cinco processos licitatórios e dois processos administrativos de inexigibilidade de licitação. Com isso, desviaram para os participantes do esquema e para terceiros parte dos recursos públicos federais e municipais relativos à execução dos respectivos contratos.

De acordo com o MPF/PE, irregularidades praticadas envolveram superfaturamento de preços, restrição à competitividade em licitações, uso de pareceres jurídicos não aprovados ou falsificados, direcionamento de contratações, realização de pagamentos sem licitação e beneficiamento indevido de representantes de empresas intermediárias, entre outras.

 

 

 

*Com informações – MPF/PE


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