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Atlético/MG perde em jogo de ida na Semifinal da Libertadores


Atlético/MG perde em jogo de ida na Semifinal da Libertadores

O Atlético-MG foi o melhor time da primeira fase da Libertadores. O status foi conquistado com méritos, graças a um futebol bonito e uma campanha irretocável. Mas nesta quarta-feira, a equipe não fez jus ao rótulo. Contou mais uma vez com a boa atuação de Victor, mas abusou dos erros e acabou derrotado pelo Newell’s Old Boys por 2 a 0, em Rosário-ARG, no jogo de ida da semifinal da competição.

Na próxima quarta-feira, a tarefa no Independência será árdua e sofrida, como os atleticanos estão acostumados. Só uma vitória por 3 a 0 garante o time na sonhada decisão. Um triunfo por 2 a 0 leva o confronto para os pênaltis. Se levar um gol, terá que marcar ao menos quatro tentos.

O Galo vai precisar recuperar o bom futebol que ficou esquecido nas oitavas de final contra o São Paulo e contar, mais do que nunca, com o apoio de sua torcida. A expressão ‘Caiu no Horto, tá morto’, imortalizada no grito dos atleticanos, serve como inspiração de que o feito quase milagroso é possível. Já são 51 jogos de invencibilidade no estádio, sendo 41 vitórias e dez empates.

O vencedor da série entre Newell’s Old Boys e Atlético-MG vai encarar quem levar a melhor entre Olimpia e Independiente Santa Fé. O time paraguaio ganhou por 2 a 0 na partida de ida.

O Newell’s soube usar o grito incessante da torcida e o campo a seu favor. Os minutos iniciais foram de um time só. Os argentinos aceleravam o jogo e viam um corredor pela sua esquerda, que Richarlyson, atuando por aquele lado, não conseguia acompanhar.

E se Réver (suspenso) e Leonardo Silva (lesionado)  faziam falta, cabia ao quarteto ofensivo se virar para ajudar na defesa. Até Bernard tomou bronca de Cuca. O Galo conseguiu adiantar a marcação e tomar menos sufoco, mas ainda via um grande buraco entre a defesa e o ataque. Jô mal encostava na bola, enquanto Ronaldinho não se cansava de perder bolas.

Mal na marcação, o Atlético que ficou conhecido pelo jogo bonito passou a ser o time dos chutões, e usava e abusava do direito de errar passes. Na metade do primeiro tempo, o Newells chegou a ter incríveis 81% da posse de bola, números dignos de Barcelona nos tempos áureos.

Assim como o atual time de Lionel Messi, a equipe que revelou o craque mostrava paciência e um toque de bola exemplar. Chegava à área com facilidade, dando calafrios aos dois mil atleticanos que foram ao estádio Marcelo Bielsa. Só não fez o gol porque pecou no último passe.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Atlético apostou no contra-ataque e até teve certo sucesso. Conseguiu ao menos quatro escanteios em sequência e teve a ‘bola do jogo’ que Ronaldinho deu de presente a Bernard com um toque especial. Mas o menino não teve toda a alegria nas pernas que conquistou Felipão. Felizes mesmo foram as mãos do goleiro Guzman que impediram o gol e garantiram o 0 a 0 no longo primeiro tempo de 48 minutos.

O Atlético voltou melhor postado no segundo tempo e até conseguiu relembrar seu estilo de jogo com o toque de bola. Marcava mais de perto e recuperava bolas. Dessa vez, foi o Newell’s quem chegou a apostar nos chutões.

Ainda assim, os argentinos eram rápidos e ameaçavam, exigindo que Victor relembrasse a defesa histórica que classificou o time para a semifinal. E contando com mais uma das generosas falhas na marcação, o Newell’s chegou ao gol. Três jogadores do Atlético marcaram só a bola, bateram cabeça e ficaram indecisos. Maxi Rodríguez não quis saber de conversa e cabeceou para o fundo das redes.

O time mineiro sentiu o gol e ficou nervoso. Pegava pouco na bola e não ameaçava. Nem a entrada de Luan no lugar de Diego Tardelli ajudou. Jô ainda empatou a partida, mas o bandeira marcou um impedimento polêmico. Anulou o gol e desmotivou ainda mais os comandados de Cuca, já perdidos a essa altura.

Aos 35 minutos, Scoco decidiu o jogo e talvez até a semifinal. O atacante marcou falta com perfeição no canto inferior do gol atleticano e fez o segundo do Newell’s. Os argentinos partiram para cima em busca do terceiro, enquanto os brasileiros apenas tentavam se segurar já sem poder de reação. A torcida, empolgada, cantava olé como uma prova da superioridade de seus ídolos.

Fonte: Esporte Uol


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