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Debates acalorados entre Ministério Público e Defesa marcam primeiro dia do Julgamento do Caso Jota Cândido


Debates acalorados entre Ministério Público e Defesa marcam primeiro dia do Julgamento do Caso Jota Cândido

O primeiro dia do Julgamento que está sendo realizado na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca do Recife, dos quatro Réus acusados segundo o Ministério Público, de participação na morte do ex-Radialista e vereador Jota Cândido, em 1º de Julho de 2005, foi marcado pelos fortes embates entre acusação e defesa.

A tese do MP pede pela acusação dos quatro acusados. Como havia dito em entrevista anterior antes de iniciar o júri, o promotor voltou a citar no debate que não aceita a não investigação dos nomes de políticos citados por várias pessoas em depoimentos. Entre eles os do ex-prefeito na época, Manoel Botafogo, hoje Deputado Estadual, do seu filho Ex-Deputado Estadual Botafogo Filho e do ex-Vice-Prefeito, hoje vereador Lebre. O promotor ainda declarou: “No País em que se investiga até a Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e Senadores, por quê não investigar o ex-prefeito e atual deputado? Seria ele o dono do mundo?” complementou.

Iniciando a fala de defesa, a drª Genice de Sousa Basílio, advogada dos réus, Edilson Soares Rodrigues, Taironi César da Silva Pereira, usou a tese da negativa de autoria. Cobrou que estivessem no banco dos réus, os políticos citados pelo representante do MP. Complementou “Por quê os políticos não foram ouvidos? Por quê não ouviram seus assessores, que viviam mais próximos deles?” Complementou dizendo a advogada. “Nos processos apareceram os ‘Lapas’, trazendo testemunhas para serem ouvidas porque para os ‘Lapas’ há um interesse, já que eram na época oposição.” A advogada também questionou, o por quê não ingvestigaram o segurança do radialista de Jota Cândido, conhecido por “Léozinho”, que no dia do fato, foi dispensado pela vítima quando se dirigia até a rádio Alternativa em Carpina. Finalizou sua tese, pregando a absolvição de seus clientes.

O segundo defensor a usar o plenário, o Dr. José siqueira, Advogado de André Luiz de Carvalho, disse que seu cliente é inocente e estava ali sentado no banco dos réus por uma denúncia infundada, que havia aparecido nos autos 11 dias depois do fato ocorrido e só chegou ali, porque o Grupo “Lapa”, com onze dias investigou tudo e o apontou como participante. Rebateu a tese defendida pelo MP, em que afirma em que seu cliente é autor intelectual, cuidando em articular os três executores. Continuou dizendo, “Não tem uma vírgula sequer que condene o cabo André (seu cliente). O MP disse que foram os políticos que intermediaram a morte do radialista, como que se não apareceu nenhum deles aqui no banco dos réus?” finalizou, pedindo absolvição de seu cliente, alegando que o mesmo é inocente.

Fechando os debates, a drª tereza joacy gomes de melo, veio ao plenário defendendo seu cliente jorge josé da silva. Também acompanhou as teses de seus colegas anteriores, mantendo a que fala na negativa de autoria. Leu alguns depoimentos em que os mesmos não incriminariam os réus. Continuou dizendo, o que apenas contraria seu cliente é só tão somente uma moto que os policiais apreenderam em sua residência e que possivelmente a mesma teria sido emprestada para taironi (outro réu). Disse que seu cliente teve sua casa invadida por policiais, afirma que seu cliente é trabalhador e que nos autos não encontrou elementos suficientes para condená-lo.

Na platéia desde cedo, assistia aos julgamento, a filha do ex-vereador e radialista Jota Candido, a advogada Karol Cândido. “Nunca perdi as esperanças em que esse dia chegasse, Carpina e a região estão muito anciosas para o final deste júri. Acredito na justiça e sei que os quatro réus sairão daqui condenados pelo crime que cometeram.” disse em tom emocionada.

Às 22h30m a sessão foi suspensa. Os jurados se dirigiram isoladamente para um hotel, e só na manhã desta quinta-feira (17) às 9h o júri será reiniciado. Retomarão os trabalhos com a réplica do MP com duração de 2h e a tréplica da defesa, também com o tempo de 2h. Após os debates, o corpo de jurados se reunirá às portas fechadas na sala secreta, onde decidirão ao responder os questionários, o futuro dos réus.

A previsão para o encerramento dos trabalhos, que se encerrará com a leitura da sentença, está prevista para às 15h.


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