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Bruno Ribeiro poderá não ser candidato e afirma: “Só não subo no palanque de Carlinhos do Moinho”


Bruno Ribeiro poderá não ser candidato e afirma: “Só não subo no palanque de Carlinhos do Moinho”

O vereador Carpinense Bruno Ribeiro (PSDB) conversou na manhã desta terça-feira (9) com a reportagem do Voz de Pernambuco e afirmou que não irá subir no palanque do prefeito de Carpina Carlinhos do Moinho (PSB) e que existe a possibilidade de não ser candidato.

“Só não subo no palanque de Carlinhos do Moinho” afirmou Bruno ao Voz de Pernambuco.

Bruno negou que defendeu a ida do partido para a coligação do PSB: “Sempre me posicionei para que o partido não fosse para o palanque de Carlinhos, mas, a gente vive num país democrático e quem decide é a maioria e enquanto membro do partido eu tinha que respeitar a decisão do nosso partido e definir a nossa situação”.

Até a próxima sexta-feira (12) Bruno irá decidir se manterá a candidatura a vereador em Carpina.

Uma carta aberta foi divulgada na rede social de Bruno Ribeiro, confira:

“Prezados(as), saudações.
Ao longo desses poucos mais de dois anos de mandato, pudemos aprender muito sobre a vida política, hoje a observamos não só com um olhar de fora pra dentro, mas com um olhar, sobretudo, de dentro voltado pra fora. Um imenso sistema que nos permitiu enxergar a política muito além de um palanque montando, dos discursos previamente preparados, dos jogos de interesses pessoais, até mesmo dos seus bastidores, um lugar que nem todos conhecem, ou, um lugar que todos deveriam conhecer. Pudemos aprender mais sobre temas relevantes e em tudo perceber o quão importante é a política para nossas vidas, para vida de uma sociedade, embora, não esteja sendo dada a devida importância a esta realidade.
Talvez se tivesse que descrever a política, a descreveria como uma grande peça teatral, de grandes protagonistas e figurantes que nem mesmo se conhecem, nem talvez o papel para os quais foram designados, ou apenas, de grandes atores e atrizes que tiveram seus papeis invertidos; nessa confusão de ideologias, nem personagens, nem espectadores, nem políticos, nem eleitores reconhecem-se uns aos outros, nem a si próprio.
Internamente, observei por trás de discursos inflamados a busca de interesses pessoais, já por trás dos discursos pacíficos a intenção de solucionar problemas alarmantes à sociedade; por trás de aliados encontrei verdadeiros oposicionistas, enquanto aqueles considerados opositores eram na verdade pacificadores. Externamente, encontrei “críticos” de todos os gêneros: aqueles que pra eles todos os políticos são ladrões, que políticos não prestam, mas vivem correndo atrás de uma oportunidade para se tornar um; encontrei “críticos” que nos quatro cantos apontam o político como corrupto, mas vivem correndo atrás de uma oportunidade para tirar uma vantagem (que vai de um saco de cimento, de um milheiro de tijolo, a um pagamento de propina para se livrar de uma “infração”); ouvir “críticos” dizer que políticos são todos uns bosta, sem ao menos conhecer a todos, ou pelo menos saber quem são; ouvir “críticos” pregar que o sistema precisa MUDAR, que precisamos RENOVAR, mas vivem correndo atrás das vantagens financeiras, para dizer que bom é quem gasta 200.000,00/300.000,00 (duzentos/trezentos mil reais pra se eleger vereador), enfim, nessa confusão de ideias, fico a me perguntar, será que vale a pena?
– Vale a pena achar que se todos os políticos são ladrões e não prestam, e “eu querer me tornar um”?
– Vale a pena achar que apenas os políticos são corruptos, quando vivo em tudo buscando tirar vantagens? Lembrem-se corruptos e corruptores estão em pé de igualdade.
– Vale a pena achar que todos são uns bostas, quando nem mesmo sei quem são?
– Vale a pena pregar que precisamos MUDAR, precisamos RENOVAR, quando o que se faz, ou o que fazemos é idêntico ao que já existe, nada há de diferente?
Acho que vale a pena sim, refletirmos sobre nós mesmos, sobre nossas ações, sobre aquilo que proferimos a respeito do próximo, sobre as mudanças que queremos ver acontecer.
Vale a pena continuar acreditando que a política tem jeito, que existem homens e mulheres comprometidos, vale a pena acreditar que nem todos são corruptos e que nós podemos ser e fazer a diferença.
Quanto a mim, saindo hoje da política, saio de cabeça erguida, apresentando-me diante da sociedade com as mãos limpas e a consciência tranquila, na certeza, de assim como disse o apóstolo Paulo, na carta a Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”. (2 Tim 4:7)
Guardei até hoje os meus ideais, os mesmos que me fizeram entrar na política e poderão me fazer sair dela…
E por isso, posso dizer:
Combati o bom combate mesmo quando sabia que seria vencido;
Lutei com convicção mesmo quando sabia que isso não ia dar em nada;
Não aceitei o que muitos disseram, mesmo quando parecia “politicamente correto”:
Ah política é essa mesmo;
Que besteira isso todo mundo faz;
Você não vai conseguir mudar, a política é assim desde a sua formação;
Se você não aceitar, outro vai e aceita.
Hoje, dentro ou fora da política, serei o mesmo político, serei o mesmo homem, serei o mesmo filho, esposo, pai de família, serei o mesmo amigo, serei quem sempre fui e sou, uma pessoa simples de família humilde, que guardou consigo princípios e valores inegociáveis, trazidos de berço e amadurecidos na busca da Justiça Social, continuarei sendo de fato e de direito, o mesmo Bruno Ribeiro.”


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