Após uma auditoria feita pelo Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU), quase 346 mil contratos do programa Bolsa Família foram identificados como fraudulentos. Também foi constatado que cerca de R$ 1,3 bilhão foram pagos em benefícios indevidos durante o período de 2 anos.

De acordo com as informações do Coordenador-Geral de Auditoria da Área de Desenvolvimento Social, João Gabriel  Pereira, a CGU também fez uma comparação entre as rendas registradas em outras bases de dados oficiais com as declaradas no Cadastro Único, para realizar a identificação das famílias que teriam dado informações falsas.

Foram então identificadas mais de 2,5 milhões de famílias com indícios de inconsistência cadastral que recebiam o programa. Dependendo do caso, o beneficio era bloqueado ou cancelado. Nas situações com irregularidade comprovada, serão aplicadas sanções legais, como devolução do dinheiro e impossibilidade de voltar ao programa Bolsa Família pelo período de um ano.