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OAB-PE pede investigação do prefeito de Camaragibe por supostas convocações de servidores para o carnaval


OAB-PE pede investigação do prefeito de Camaragibe por supostas convocações de servidores para o carnaval

Foi encaminhado nesta segunda-feira (18), ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), pelo presidente da OAB-PE, Bruno Baptista, um pedido de investigação contra o prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira, por áudios enviados por Whatsapp convocando servidores comissionados do município a participarem de um bloco de Carnaval, que de acordo com as informações, teve como uma das atrações a noiva do gestor, a cantora Taty Dantas, que também é secretária municipal da Ação Social.

Segundo o MP, o bloco Canário Elétrico, que contou com a participação da noiva do prefeito, é organizado pelo secretário de Educação de Camaragibe, Denivaldo Freire. A contratação de Taty Dantas, segundo informação do próprio secretário, foi feita a partir de um pedido do prefeito Demóstenes Meira.

O anúncio do pedido de investigação foi feito por Bruno Baptista neste domingo (17), assim que soube dos áudios do prefeito. Neles, Demóstenes Meira afirma que o evento seria gravado e que ele verificaria a presença dos funcionários, ficando, subliminarmente, uma ameaça de exoneração dos ocupantes de cargos de livre nomeação que não comparecessem ao ato. À imprensa, o gestor reconheceu o teor dos áudios, mas alegou que não se tratava de uma convocação, mas de um convite para fortalecer uma ação de gestão.

Além do pedido de investigação pela convocação dos servidores, o presidente da OAB-PE vai pedir investigação para saber se houve uso dinheiro público para custear a apresentação da noiva do prefeito.

Organizadores do bloco, em entrevista à imprensa, negaram ter recebido recursos do município, apenas apoio logístico. Em matéria veiculada no telejornal Bom Dia Pernambuco, o prefeito aparece abrindo o Carnaval da cidade e apresentando a noiva como uma das apresentações do dia.

“Em tese, pode caracterizar desde improbidade administrativa por um assédio moral, porque tem uma ameaça de exoneração para quem não comparecer. Claro que precisa-se assegurar ao prefeito o direito ao contraditório e ampla defesa. Mas é necessária uma investigação aprofundada do caso. Nós vamos pedir isso ao Ministério Público e acompanhar o desenrolar do caso”, informa Bruno Baptista.

 

*Com informações – MPPE


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