Pernambuco Sem Fome completa dois anos com avanços no combate à insegurança alimentar
Foto: Miva Filho/Secom
O Programa Pernambuco Sem Fome completou dois anos nesta segunda-feira (22) com indicadores que apontam avanços no enfrentamento à insegurança alimentar no estado. De acordo com dados divulgados pelo Governo de Pernambuco, a iniciativa contribuiu para a redução de 25% da insegurança alimentar grave, o que representa cerca de 146 mil pessoas fora dessa condição. No mesmo período, houve queda de 20% nas internações por desnutrição.
Criado em 2023, o programa é a principal política pública estadual voltada à população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Entre as ações desenvolvidas, estão a ampliação da oferta de refeições gratuitas, a transferência de renda e o incentivo à agricultura familiar.
Segundo informações do Ministério da Saúde, Pernambuco registrou, entre 2023 e 2024, a menor taxa recente de internações por desnutrição, resultado atribuído às ações integradas de assistência social e segurança alimentar. Desde a implantação do programa, mais de 20,5 milhões de refeições foram distribuídas por meio das cozinhas comunitárias e solidárias em funcionamento no estado.
Um dos eixos do Pernambuco Sem Fome é o programa Mães de Pernambuco, voltado a gestantes, mães e responsáveis por crianças de até seis anos sem renda formal. A iniciativa atende mais de 135 mil mulheres, com repasse mensal de R$ 300 por família. O investimento acumulado ultrapassa R$ 567,5 milhões.
Outro componente é o Bom Prato, que atualmente conta com 249 cozinhas comunitárias geridas pelos municípios, com co-financiamento estadual. Cada unidade recebe recursos para implantação e custeio mensal, garantindo a oferta mínima de 200 refeições por dia. Além disso, o estado mantém 62 cozinhas solidárias operadas por organizações da sociedade civil, com previsão de ampliação para 100 unidades até 2026.
O terceiro eixo do programa é o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PEAAF), que realiza a compra direta de alimentos produzidos por agricultores familiares, povos tradicionais e pescadores artesanais. Os produtos são destinados a equipamentos públicos e ações de assistência social, contribuindo para a geração de renda no meio rural e o abastecimento de alimentos frescos.
Com dois anos de execução, o Pernambuco Sem Fome segue como uma política pública permanente voltada à redução da fome, à garantia da segurança alimentar e ao fortalecimento da rede de proteção social em Pernambuco.










