Ministros deixam governo de Michel Temer
Dez ministros deixaram o governo do presidente Michel Temer para concorrerem à eleições neste ano, com o fim do prazo para desincompatibilização de cargos públicos. Segundo a legislação eleitoral, os ministros de Estado devem estar afastados de funções públicas seis meses antes da eleição caso queiram se candidatar para mandatos eletivos. Este é o mesmo prazo para que ocorram as filiações partidárias dos aspirantes às eleições. À meia-noite da última sexta-feira (6), também se encerrou a chamada janela partidária, que permite, durante 30 dias, aos deputados mudarem de partido sem risco de perder os mandatos.
A maioria dos agora ex-ministros retoma seus mandatos na Câmara dos Deputados e concorrerá à reeleição para o cargo, mas alguns decidiram, pela primeira vez, buscar uma vaga no Senado, que desta vez terá renovação de 2/3 dos senadores, cujo mandato é de oito anos.
Veja abaixo os integrantes que deixaram o governo e os mandatos para os quais devem concorrer no pleito de outubro:
Ricardo Barros (PP) – Ministério da Saúde – reeleição para a Câmara
Maurício Quintella (PR) – Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil – Senado
Mendonça Filho (DEM) – Ministério da Educação – reeleição para a Câmara ou governo de Pernambuco
Marx Beltrão (MDB) – Ministério do Turismo – Senado
Osmar Terra (MDB) – Ministério do Desenvolvimento Social – reeleição para a Câmara
Fernando Coelho Filho (MDB) – Ministério de Minas e Energia – reeleição para a Câmara
Leonardo Picciani (MDB) – Ministério do Esporte – reeleição para a Câmara
Sarney Filho – Ministério do Meio Ambiente – Senado
Paulo Rabello de Castro – BNDES – Presidência
Helder Barbalho (MDB) – Ministério da Integração Nacional – Governo do Pará
Henrique Meirelles – Ministério da Fazenda – Presidência da República ou vice
*Com Informações – Radioagência Nacional