Em junho, 8 mil empregos foram gerados em Pernambuco, somando 68,9 mil novos postos de trabalho desde janeiro de 2023

Pernambuco fechou o mês de junho com saldo positivo de empregos mais uma vez. Foram 8.022 novas carteiras de trabalho assinadas no mês, somando 17.508 novos postos de trabalho de janeiro a junho de 2024. A soma é três vezes maior do que o total acumulado no primeiro semestre do ano passado (5.834), o que confirma a tendência de alta da empregabilidade. Desde janeiro de 2023, o Estado registrou a criação de 68,9 mil novas vagas formais de trabalho, segundo dados do Novo Caged, divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Estamos trabalhando dia e noite desde o início da nossa gestão para que Pernambuco retome o lugar de líder no Nordeste brasileiro. Esses oito mil novos empregos gerados no mês de junho são resultado desse esforço. Estamos investindo pesado na infraestrutura do Estado para que ele se torne um ambiente favorável para a instalação de indústrias e negócios, gerando mais oportunidades de emprego e renda. Celebramos esses números porque eles representam a mudança de vida que a nossa população tanto deseja e merece”, explicou a governadora.
O saldo registrado no mês de junho deste ano equivale a mais do que o dobro do total somado no último mês de maio (3.992) e também é 50,6% maior do que o total registrado em junho do ano passado (5.327). “Com o resultado de junho, Pernambuco se torna o segundo maior gerador de empregos do Nordeste. Isso reflete os esforços que a gestão estadual vem empenhando para estimular a economia pernambucana e gerar, cada vez mais, oportunidades para trabalhadores e trabalhadoras”, destacou a secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires.
SETORES – O saldo positivo de empregos no mês de junho foi registrado nos cinco grandes setores produtivos em Pernambuco. O carro chefe foi o setor de Serviços (somando 3.920 novos postos), seguido pelo Comércio (1.498) e Indústria (1.442). Na sequência, vieram agropecuária (645) e Construção (517). O setor da Agropecuária ganhou destaque por ter revertido o saldo negativo (-725) do mês anterior, influenciado, principalmente, pelo cultivo da uva (356) e da manga (71).
Outro aumento notável no saldo de empregos foi no setor da Indústria, onde o crescimento alcançou mais de 200% de aumento em comparação com o mês de maio, puxado principalmente pela fabricação e refino de açúcar (507). Já no setor de Serviços, o grande destaque no mês de junho, foi motivado pelo maior número de carteiras assinadas nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2.261), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (508), e alojamento e alimentação (343).
NOVO CAGED – O novo método gera as estatísticas do emprego formal a partir de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) e do sistema Empregador Web. Com os dados reunidos, é possível calcular a redução entre o número de contratações e o de demissões ocorridas em um determinado período, chagando ao saldo (positivo ou negativo) de postos de emprego formal.